terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O que você vai ler quando crescer?

 :: Por Eduardo Prado*
 Convergência Digital


Estatísticas publicadas recentemente pela Associação de Jornais da América mostram que as vendas impressas caíram 29,7% nos primeiros meses de 2009 (para 5,9 BUS$), enquanto as vendas online bateram um recorde de queda de 13,4% (para 696,3 MUS$). No 1º trimestre de 2009, as vendas totais de publicidade em jornais caíram para um valor nunca alcançado de 28,28%, representando uma perda de mais de 2,6 BUS$ em vendas de publicidade comparada anão a ano (ver e Newspaper Revenue: Down to The Wire, Dailywireless, 02.jun.2009).

Uma avalanche gigantesca de novas tecnologias e inovações de mídias sociais estão transformando o mundo. Estas mudanças estão afetando o comportamento das pessoas e das empresas. A convergência de mídias está em todos lugar!

Mais de um milhão de livros são publicados todos os anos. O scanner do Google Books Search pode digitalizar 1.000 páginas a cada hora. O Google continua inovando nesta área … ele planeja lançar uma book store eletrônica online, que estará disponível em qualquer dispositivo com um browser Web (ver Google Launching E-Book Store, Dailywireless, 15.out.2009).

Em termos de jornais, a circulação de jornais nos EUA caiu sete milhões nos últimos 07 anos mas em compensação nos últimos 05 anos o número de leitores únicos de jornais online passou de 30 milhões. Veja nestas referências do Dailywireless com a banda está tocando neste setor (The Ides of Newspapers, 17.mar.2009 e Newspaper Revenue: Down to The Wire, 02.jun.2009).

A propaganda tradicional declinou em jornais (18,7%), na televisão (10,1%), no rádio (11,7%) e revistas (14,8%) mas cresceu rapidamente no telefone móvel (18,1%) e na Internet (9,2%). 47% dos telespectadores de TV dizem que pagariam por uma programação com menos publicidade!

Um número maior de vídeos foi veiculado no You Tube nos últimos dois meses do que todo o que já foi veiculado pelas três maiores cadeias de TV americanas (ABC News, NBC e CBS News) desde 1948 (ano em que a ABC News começou a operar). New times, new medias. Na matéria Televisão do Brasil ... Você quer continuar "olhando pro seu umbigo" ou "dar um tiro no seu pé"? (Teleco, 10.nov.2008) tratamos do interesse das TVs a Cabo dos EUA na busca de novas oportunidades no nicho tecnologia sem fio.

O Wikipedia foi lançado em 2001. Ele agora possui já mais de três milhões de matérias em mais e 18 milhões de páginas e em mais de 40 línguas. A Dell teve uma receita adicional de 3 MUS$ de pedidos que foram efetuados via Twitter desde 2007. Em FEV.2008 John McCain arrecadou 11 MUS$ para sua campanha Presidencial.

Neste mesmo mês, Barack Obama não atendeu os tradicionais captadores de fundos para campanha. Ao invés disto, Obama alavancou 55 MUS$ em redes sociais online no prazo de 29 dias. Temos presenciado um forte interesse dos políticos brasileiros na eleição "digital" de 2010.

Como vimos acima o mundo passa por uma grande transformação em termos de convergência.Recentemente uma nova mídia tem dado muito o que falar: é o caso do e-Book (ou e-Reader). Este mercado começou com o Kindle da Amazon Books e está evoluindo muito rapidamente.

Forrester Research publicou um relatório em JUN.2008 "How Big is the e-Reader Opportunity" prevendo uma explosão do mercado de e-Reader em 05 anos (ver Report: EReader and EBook Market Ready for Growth, Read Write Web, 01.jun.2009). Um novo relatório de AGO.2009 do mesmo Forrester mostra que a consciência da existência do e-Reader está em alta com 37% dos consumidores americanos - eles afirmam que já tinham ouvido sobre o dispositivo e-Book. Este número era 17% no ano passado. No mesmo período, o número de consumidores  pesquisados que possuem e-Book pulou de 0,6% para 1,5% e o número daqueles que planejam comprar e-Book passou de 2% para 6%. O Forrester estima que o número de e-Readers vendidos vai evoluir de 3 milhões em 2009, para 13 milhões em 2013 (ver As the EBook Market Matures, Amazon Will Face Stiff Competition, The New York Times, 03.aug.2009). Achamos que este mercado vai crescer mais rápido que o Forrester!

Um fato é o seguinte: o e-Book está dando muito o que falar! Tem gente dizendo que ele será utilizado em universidades de países emergentes como China e Índia (ver E-Readers: The Fun Is Just Starting, Seeking Alpha, 02.jun.2009). Tem gente dizendo que a fraqueza do Kindle da Amazon Books é não permitir o compartilhamento de livros e que seus competidores vão explorar esta "brecha" (ver Next Up for E-book Readers: Social Networking, Online Sharing, Wired Magazine, 01. jun.2009). Ou até mesmo como diz o nosso "mago" Paulo Coelho, "Quem não adotar o e-Book vai ficar tão antigo quanto monge medieval "  (ver O último livro que você vai comprar, Revista Época, 10. out.2009).

Já "farejando" a chegada de competidores no seu filão de negócio, a Amazon Books lançou recentemente uma versão internacional do Kindle e deu um desconto de 35% no seu produto levando o preço do mesmo para US$ 259,00 nos EUA (ver referências do Dailywireless: e-Book: Kindle Gets Competiton, 19. may. 2009 e e-Book: Kindle Now 35% of Amazon Book Sales, 16. jun.2009).

Para o mercado internacional a Amazon Books definiu um preço de US$ 279,00. A Amazon Books está ofertando títulos Best Sellers por US$ 9,99. Uma boa pechincha, não? A Amazon Books também está ampliando seu "leque" de atuação. Lançou em Maio de 2009 uma versão maior que é mais adequada para jornais e revistas: Large Format Kindle: This Week?, Dailywireless, 04. may.2009).

Prenunciando um bom nicho de oportunidades de negócios, os competidores da Amazon Books não estão "dormindo em berço esplêndido". Veja aqui alguns movimentos deles:

[a] Sony: este 'peso-pesado' da indústria eletroeletrônica anunciou parceria com o Google (Vixe Maria!)  para utilizar o seu e-Reader Sony Reader Digital Book para disponibilizar 500 milhões de títulos do Google Books. Os usuários estarão aptos a fazer o download grátis dos títulos através da Sony's eBook Store (ver Sony Reader: 500,000 Free Books, Dailywireless, 19.mar.2009). Veja mais aqui sobre novos e-Readers da Sony (ver New Sony E-Readers, Dailywireless, 05.aug.2009;

[b] o Google é o Google e ... não vai dar trégua para a Amazon Books neste segmento embora o Kindle tenha sido o 1º e-Book no mundo. Segundo matéria do jornal The New York Times (ver Preparing to Sell E-Books, Google Takes on Amazon, NYT, 31.may.2009 [sob registro gratis]), o Google está trabalhando em um "ecossistema de livro digital" - justiça seja feita, o Google foi o 1º a investir em livros digitais no mundo  através do seu Google Books e no meio do caminho foi "atropelado" pelo Kindle - que permite aos autores fazerem parcerias com o Google para liberar seus trabalhos em diversas plataformas digitais (ver Shootout: Google Vrs Kindle, Dailywireless, 01.jun.2009);

[c] a Amazon Books que já está sentido o Google "baforando no seu cangote", reage contra ele na Justiça Federal americana para impedir o seu acordo de 125 MUS$ com os autores de livros permitindo que o Google "escaneie" as páginas dos seus livros (ver E-Book Clash of Giants: Amazon Vs Google, Dailywireless, 03.set.2009);

[d] a Editora Simon & Schuster também gostou da "festa" embora não tenha anunciado parceria com nenhum fabricante de e-Reader. A Simon & Schuster vai disponibilizar o conteúdo de 5.000 livros para o site Scribd. O conteúdo armazenado no site Scribd pode ser lido em um computador e também é permitido fazer o download em PDF para ser impresso e lido. O Scribd pretende também lançar em breve uma aplicação para o aparelho iPhone (ver Simon & Schuster to Scribd, Dailywireless, 12.jun.2009);

[e] o maior vendedor de livros do planeta - a Barnes & Noble - resolveu aderir também a este grande negócio. A B&N anunciou que permitirá os clientes comprarem e-Books e lê-los através de uma grande variedade de plataformas, incluindo iPhone, BlackBerry, e a maioria dos computadores Windows e Macintosh. Uau, arrebentou! Da mesma forma que a Amazon Books, a B&N, vai ofertar seus bestsellers pela bagatela de US$ 9,99. A B&N que disponibilizar mais de um milhão de títulos neste novo formato digital. Coisa de gente grande, né? O e-Reader da B&N é disponibilizado pela Plastic Logic. A grande telco americana AT&T já anunciou que vai ofertar conectividade 3G para o Plastic Logic no próximo ano. Olhe aqui um novo nicho de negócio: a combinação de e-Book e telco móvel. Think about that grandes planejadores. Recentemente a Barnes & Noble anunciou um novo e-Reader do fabricante IREX: B&N's New e-Book?, Dailywireless, 14.oct.2009;

[f] recentemente apareceu um outro fabricante de e-Reader no cenário mundial. Trata-se da IREX (como vimos no item anterior) que possui parceria com a Barnes & Noble, Best Buy, Qualcomm and Verizon Wireless (ver IREX: World E-Book?, Dailywireless, 23.sep.2009);

[g] tem mais gente grande por aqui: agora é a vez da Apple que busca espaço no segmento de jornais e revistas através do seu novo Tablet. Vamos aguardar e ver como vai ser a evolução da Apple neste interessante segmento  (ver Apple Tablet Confronts Publishers, Dailywireless, 02.oct.2009).

Finalmente, em termos de América Latina, já temos um importante   player em parceria com a Amazon Books para utilizar o Kindle. Trata-se de ninguém mais do que o jornal O Globo (O Globo é o primeiro jornal da América do Sul a ser lido no Kindle, O Globo, 08.out.2009).

Já estou começando a concordar com o nosso "mago" Paulo Coelho: "Quem não adotar e-Book vai ficar tão antigo quanto monge medieval". 

E-book da Sony pode atrasar por demanda acima do esperado

A Sony anunciou no final da tarde desta quarta-feira que a demanda inicial para a mais recente versão de seu aparelho de leitura digital foi maior que a esperada e que atrasos na entrega podem ocorrer.

 Um porta-voz da Sony divulgou que o aparelho da Sony, que custa US$ 399 e é chamado de Daily Edition, será distribuído com base em critério de ordem de encomenda. "O número de pessoas que se cadastraram para serem informadas sobre a disponibilidade do Daily superou nossas expectativas nos últimos meses e esperamos alta demanda agora que ele está disponível", disse Kyle Austin em email enviado à Reuters.

Um aviso no site www.sonystyle.com afirma que as pré-encomendas começam a ser despachadas entre 18 de dezembro e 8 de janeiro, sem garantia de data de entrega. O Daily Edition, primeiro leitor digital da Sony com recursos de comunicação sem fio, foi lançado em agosto como um concorrente do Kindle, da Amazon.com, considerado líder do segmento por analistas.

Especialistas da indústria acreditam que aparelhos de leitura como os distribuídos por Amazon, Sony e concorrentes como a rede de livrarias Barnes & Noble estarão entre as categorias de produtos mais vendidos durante a temporada de compras de fim de ano.

 Fonte: Terra


Primeiro leitor digital brasileiro chega ao mercado

O primeiro leitor digital brasileiro já está disponível para o consumidor. O Cooler GatoSabido entrou em pré-venda nesta semana pelo site da fabricante, no endereço www.gatosabido.com.br. O aparelho tem tela de 6 polegadas, peso de apenas de 178g, capacidade de armazenamento para até 5 mil livros e também reproduz arquivos MP3. O preço de lançamento é de R$ 750.

 A livraria virtual da fabricante, a eBookStore GatoSabido, inicia suas atividades no próximo dia 15 de dezembro com 400 títulos em português. Através de um contrato com a livraria virtual COOL-ER, uma das maiores da Inglaterra, a loja brasileira irá disponibilizar também mais de 100 mil títulos de editoras internacionais.

Disponível em diversas cores, o aparelho brasileiro usa tecnologia E-Ink, idêntica ao papel, que possibilita uma tela de fácil leitura, mesmo com a luz direta do sol. O Cooler é compatível com sistemas Windows e Mac, tem uma bateria com duração de 8 mil viradas de páginas e aceita arquivos nos formatos PDF, EPUB, FB2, RTF, TXT, HTML, PRC e JPG.

Fonte: Terra

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tela pequena do celular é opção para ler livros eletrônicos

Motoko Rich e Brad Stone

Com o Kindle, da Amazon, os leitores podem carregar centenas de livros em um aparelho menor que a maior parte dos livros de capa dura. Mas para algumas pessoas, isso não é pequeno o bastante. Muita gente que deseja ler livros eletrônicos está descobrindo que é possível fazê-lo com os celulares inteligentes que já levam em seus bolsos. E esses consumidores apreciam a economia de entre US$ 250 e US$ 350 que o recurso propicia, já que ler em seus celulares torna desnecessário que comprem ainda outro aparelho.


"Esses leitores eletrônicos custam muito caro e fazem apenas uma coisa", disse Keishon Tutt, 37, uma farmacêutica do Texas que compra entre 10 e 12 livros ao mês para ler no seu Apple iPhone. "Prefiro ter um dispositivo multifuncional. Posso assistir a filmes e ouvir minhas canções em um mesmo aparelho".

Ao longo dos últimos oito meses, a Amazon, a cadeia de livrarias Barnes & Noble e diversas empresas menores lançaram software que permite a leitura de livros eletrônicos no iPhone e em outros celulares inteligentes. Um em cada cinco novos aplicativos lançados para o iPhone no mês passado era um livro, de acordo com a Flurry, uma empresa de pesquisa que acompanha as tendências na comunicação móvel.

Toda essa atividade suscita uma questão: o futuro da leitura de livros dependerá de aparelhos de uso exclusivo, como o Kindle, ou de aparelhos mais versáteis, como os celulares inteligentes? Até o momento, o software de leitura para celulares não parece ter influenciado negativamente a demanda pelos leitores eletrônicos de função única. De acordo com o Codex Group, consultoria que atende ao setor editorial, cerca de 1,7 milhão de pessoas já têm leitores eletrônicos nos Estados Unidos, e o número pode subir a quatro milhões ao final da temporada de festas deste ano.

Mas já existem 84 milhões de celulares inteligentes capazes de executar aplicativos de leitura eletrônica, apenas nos Estados Unidos, de acordo com o grupo de pesquisa IDC. A Apple vendeu mais de 50 milhões de iPhones e de iPods Touch, dois aparelhos capazes de executar software de leitura eletrônica.

A Apple mesma não considera que o iPhone venha a ser o aparelho definitivo para leitura eletrônica. No ano que vem, ela pode movimentar ainda mais o mercado de livros eletrônicos caso cumpra as expectativas e lance um computador tablet - um aparelho maior que um celular e que provavelmente contará com software de leitura eletrônica, bem como outros programas desenvolvidos inicialmente para o iPhone.

No passado, as pessoas costumavam resmungar diante da ideia de ler um livro na tela de 3,5 polegadas de um celular. Mas para muitos leitores, a conveniência básica que esse método de leitura oferece supera quaisquer outras dificuldades.

"O iPod Touch está sempre à mão", diz Shanon Stacey, que escreveu diversos livros de literatura romântica distribuídos em formato eletrônico. "E serve como minha agenda e para tudo mais que preciso, além de permitir que eu sempre tenha meus livros à mão". Stacey, que também tem um Sony Reader de modelo mais antigo, diz que até o momento adquiriu duas vezes mais livros para o iPod Touch do que para o Sony Reader.

Embora o Kindle, o Reader e o Nook, o leitor eletrônico da Barnes & Noble que chegará ao mercado no final deste mês, ofereçam telas que usam pouca energia e ficam próximas em tamanho à página de um livro de bolso, eles apresentam recursos relativamente limitados, tais como telas de leitura monocromáticas e acesso apenas parcial à internet - e não em todos os casos.

Ian Freed, vice-presidente da divisão Kindle da Amazon, disse que os clientes continuavam a comprar mais livros para ler no Kindle do que no aplicativo Amazon para o iPhone, ainda que não revelasse números. A Amazon está trabalhando em software de leitura para o BlackBerry e para computadores Macintosh; ela introduziu software de leitura eletrônica para computadores acionados pelo sistema operacional Microsoft Windows recentemente.

"Ler em uma tela pequena é uma experiência surpreendentemente agradável", disse Josh Koppel, fundador da ScrollMotion, uma empresa de Nova York que oferece 25 mil livros eletrônicos na Apple App Store e tem mais de 200 mil cópias vendidas. Empresas como a ScrollMotion e a BeamItDown vendem livros em forma de aplicativos individuais, de modo que romances como Crepúsculo, de Stephanie Meyer, são oferecidos diretamente na App Store. A Amazon e a Barnes & Noble distribuem gratuitamente o software de leitura eletrônica, em lugar disso; os consumidores adquirem os livros propriamente ditos, usando os navegadores de web de seus computadores ou celulares.

As editoras agora estão correndo para desenvolver novas formas de livros que atendam aos leitores interessados em usar celulares inteligentes para leitura - e esses livros não funcionarão nos aparelhos de leitura eletrônica exclusivos hoje disponíveis. Quando o músico Nick Cave escreveu seu segundo romance, The Death of Bonnie Munro, ele e a Canongate, a editora britânica que lança suas obras, trabalharam com uma companhia multimídia para desenvolver um aplicativo destinado ao iPhone que incorporava não apenas o texto do romance mas também vídeos, canções compostas por Cave e uma versão em áudio lida pelo autor.

"Aquilo que se pode fazer com recursos gráficos e imagens em movimento cria uma série de possibilidades para as editoras, possibilidades antes inexistentes", disse Jamie Byng, da Canongate.

É claro que os leitores eletrônicos como o Kindle e o Nook também evoluirão, mais provavelmente por meio da adoção de telas em cores. Mas enquanto isso, os executivos da Amazon afirmam que são as limitações do Kindle que na verdade o tornam mais atraente para leitura. "O Kindle se destina a pessoas que amam ler", disse Freed, da Amazon. "As pessoas usam celulares para muitas coisas. Mais frequentemente, elas os utilizam para fazer telefonemas. O segundo uso mais comum é o envio de mensagens de texto ou e-mails. E só lá embaixo, nessa lista, está a leitura".

De fato, Sarah Wendell, assistente executiva em Manhattan e responsável por um blog sobre livros românticos, disse que embora já tenha usado seu iPhone para ler durante o almoço ou em pausas para café, continua a usar o Kindle, no trajeto de uma hora entre sua casa em Nova Jersey e o escritório.

Para as sessões mais longas de leitura, ela afirma, o iPhone oferece "uma tela pequena, e meus olhos começariam a doer, mesmo que eu aumentasse a fonte para o tamanho avó ou até bisavó".

Travis Bryant, diretor de produtos digitais da Keen Communications, uma pequena editora em Birmingham, Alabama, disse que consegue ler bastante enquanto espera em filas. Bryant contou que recentemente leu The Shack, um romance alegórico cristão que se tornou sucesso de vendas, bem como The Templar Legacy, um romance histórico de suspense, de Steve Berry, em seu iPhone.

Mas Bryant reconhece que o iPhone, embora conveniente, não serve a todos os propósitos de leitura possíveis. "Tenho um filho de três anos, e ele realmente adora livros", disse Bryant. "Eu me lembro de quando era criança e vasculhava as estantes de meus pais. Caso tudo vá existir apenas no iPhone, ele simplesmente não poderá ter aquela tentação visual. Por isso, mantemos as estantes bem cheias em nossa casa".

Tradução: Paulo Migliacci ME

Fonte: Terra

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Lib2Go is free online converter

Lib2Go is free online converter that allows you to convert various types of documents and ebooks to EPUB (developed by the International Digital Publishing Forum) and LRF (Sony's proprietary BBeB format).
Supported input formats are: DOC, EPUB, FB2, HTML, LIT, LRF, MOBI, ODT, PDF, PRC, RTF, TXT.

Supported output formats are: EPUB and LRF.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Universitários dos EUA ganham 200 leitores digitais Kindle

Distribuição aleatória via expandir uso do leitor no ambiente acadêmico.
Kindle DX tem tela de 9,7 polegadas; modelo vendido no Brasil tem 6.

A loja virtual Amazon doou aleatoriamente mais de 200 leitores digitais Kindle DXC para estudantes universitários dos Estados Unidos, como parte de um programa experimental. Segundo a agência de notícias AP, o objetivo é expandir o uso do eletrônico no ambiente acadêmico. O Kindle DX custa US$ 489 nos EUA e tem tela de 9,7 polegadas, contra o modelo de 6 polegadas vendido no mercado brasileiro.

Foto: AP

Madeline Kraizel, da Case Western Reserve University, foi uma das 40 alunas desta universidade dos EUA que recebeu o Kindle DX. Na foto (tirada em 30 de setembro e divulgada em 13 de outubro), ela aparece em uma aula de química usando o eletrônico. (Foto: AP)

 


Foto: AP

Claire Becerra, aluna de ciências políticas da Arizona State University, também ganhou um Kindle DX para usar no ambiente acadêmico. Imagem foi registrada no dia 6 de outubro e divulgada no dia 13. (Foto: AP)

 

 

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Leitor digital com duas telas entra na briga contra o Kindle


Alex roda o sistema operacional Android e usa redes 3G e GSM.
Aparelho, ainda sem preço, deve chegar aos EUA no final do ano.

A empresa americana Spring Design revelou nesta segunda-feira (19) um leitor digital com duas telas sensíveis ao toque que, além de permitir a leitura de livros e jornais, apresenta suporte a fotos, vídeos e a navegação na internet. O Alex, como o aparelho é chamado, roda o sistema operacional Android, do Google, o que, segundo a empresa, simplifica a utilização do leitor.
 
Foto: Reprodução

Portátil terá duas telas para trazer diferentes informações simultâneas para o usuário. (Foto: Divulgação) 

 

O preço e a data de lançamento do Alex não foram divulgados pela Spring Design, que apenas informou que o aparelho chega ao mercado americano no final do ano. Em nota, a companhia disse que está procurando parceiros para lançar o produto.

Um leitor digital é um aparelho eletrônico que armazena arquivos -- principalmente livros -- e está voltado à leitura. Esses livros digitalizados, que podem ser baixados da internet via computador ou diretamente para o leitor (e-reader), ganham o nome de e-books.

O Alex terá duas telas sensíveis ao toque: a superior tem 6 polegadas,  apresenta a tecnologia de papel digital e, por isso, é preto-e-branco. Nela, é possível ler livros, jornais e navegar na internet. A tela inferior é onde está o diferencial do aparelho: ela é colorida, tem 3,5 polegadas e permite que as empresas como as editoras de livros, por exemplo, apresentem conteúdo extra ao usuário como imagens e notas relacionadas a um determinado assunto. Elas poderão ser visualizadas na tela inferior sem prejudicar a leitura que ocorre na tela superior.


O aparelho estará sempre conectado na internet. Ele possui conexão a qualquer rede Wi-fi, mas também é compatível com as redes de telefonia 3G, GSM e CDMA. A empresa afirma que os livros poderão trazer links para um site, levando ainda mais informação ao usuário que poderá acessar a internet em qualquer lugar.

Ainda, o Alex tem entrada para cartões de memória SD, permitindo salvar conteúdo da internet ou carregar fotos no aparelho, por exemplo. O usuário também poderá assistir a vídeos na tela colorida. Um alto-falante garante a função de leitura em voz alta dos livros e dos sites.

Fonte: G1


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sites interessantes




Estudando pela Internet

Se por um lado, estudar no conforto de casa e podendo utilizar de toda a capacidade de ensino permitida pelo computador, como animações, gráficos, vídeos e exercícios dá uma vantagem competitiva para a hora do vestibular, por outro, estar tão próximo de tantas distrações, como a tv, geladeira e o telefone pode acabar transformando aquelas 4 horas que você separou para estudar em apenas 10 minutos.

Ao escolher estudar por si mesmo, em casa, através da internet , o estudante se torna responsável pela sua aprendizagem. Estar livre de uma “autoridade” superior que monitora seus estudos, como um professor ou orientador, pode significar um grande fracasso, uma vez que poucas pessoas são capazes de usufruir desta aparente liberdade.

Contudo, há muitas vantagens em estudar pela internet, mesmo que você não estude exclusivamente por ela, use-a como uma ferramenta de estudos complementar.

Aprenda a estudar pela internet

Muitos estudantes obtêm ótimos resultados estudando ou complementando seus estudos pela internet, mas para isso é preciso disciplina e determinação. O Mundo Vestibular preparou este guia para ajuda-lo a se preparar para o vestibular estudando on-line.

Lugar

Sem dúvida é difícil se concentrar com muito barulho a sua volta. Se seu local de estudo for o seu quarto, feche a porta e peça para seus pais e irmãos não lhe importunarem durante o período de estudos. Procure estudar em um horário em que há pouca agitação em sua casa ou local de estudo.

Distrações Externas.

Às vezes, não conseguir resolver aquele exercício de matemática ou não entender aquela matéria de física pode lhe trazer grande ansiedade. Debaixo de ansiedade os estudantes comumente tendem a procurar se entreter com outra tarefa buscando assim fugir do problema.

Ligar a tv, abrir a geladeira, telefonar para os amigos ou simplesmente tirar uma soneca podem parecer boas opções quando aquela resposta não vem. Procure separar em seu local de estudo tudo o que irá precisar para evitar se deslocar durante o período de estudos. Mesmo que fazer outra coisa pareça uma boa opção, diga para si mesmo a importância de estar estudando naquele momento e tente não pensar em nada que lhe distraia de seu objetivo.

Distrações Internas

Existem duas: Sua cabeça e a Internet.

Estudar pela internet é como estudar dentro de um clube esportivo, você pode sempre parar um pouquinho para fazer outras atividades durante os estudos.

Previna-se deste tipo de distração, desligue seu Messenger e qualquer outra ferramenta de comunicação on-line, feche seu programa de e-mails e qualquer outro site que não esteja relacionado com seus estudos.

Evite pensar em outras situações que não dizem respeito aos seus estudos, a briga com o namorado, a alta do dólar e a roupa que você vai usar naquela festa são assuntos para você se preocupar depois que acabar seus estudos.

Separando o Material.

Separe previamente todo material necessário durante os estudos: lápis, caneta, papel, cd-roms, livros e cadernos. Selecione também os sites onde pretende colher informações e exercícios para evitar de perder tempo procurando durante seu tempo de estudo.

Caso esteja estudando por algum site específico, procure saber se há alguma rotina ou ordem de tópicos de estudo sugerida neste site e procure segui-la.

Leve também uma garrafa de água e qualquer alimento que precisar para não precisar buscá-los depois.

Escolhendo o horário.

Escolha um horário específico e procure estudar todos os dias no mesmo horário. Desta forma você criará uma rotina de estudos e terá mais chances de se manter fiel a ela.

De preferência aos horários em que não haverá muita distração ou barulho. Não existe especificamente uma hora do dia melhor para estudar. Algumas pessoas preferem estudar a tarde por se sentirem cansadas pela manhã, outras preferem estudar pela manhã para terem o resto do dia livre e alguns preferem estudar o dia inteiro. Procure saber qual o horário em você é mais produtivo.

ANOTE
- Desligue o Messenger e qualquer outra ferramenta de comunicação durante os estudos
- Evite atender ao telefone, caso seja necessário, fale brevemente e explique que você está estudando naquele momento.
- Separe previamente todo material necessário.
- Selecione previamente os sites onde pretende colher informações
- Procure saber se você está estudando de uma fonte confiável.
- Faça os exercícios propostos.
- Separe um tempo durante o qual você estará estudando.
- Procure estudar todos os dias no mesmo horário
- Peça aos seus amigos e familiares para que não lhe importunem durante os estudos.
- Evite ler e-mails e navegar em outros sites durante o estudo.

FONTE: http://www.estudeonline.net/artigo_sub.aspx?cod=32

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Empresa Russa planeja tablet de baixo custo

Lbook T9 terá tela de 9 polegadas e custará menos de US$ 400.

Por Antonio Blanc
Enquanto a Apple não lança seu tão esperado tablet, outras empresas tentam se estabelecer neste mercado. A russa Lbook está planejando lançar no mercado um tablet de baixo custo, baseado no processador Intel Atom.

Um tablet por menos de US$ 400, com 2 GB de RAM, 120 GB de HD e tela (touch, obviamente) de 9 polegadas. Nada mau!
Um tablet por menos de US$ 400, com 2 GB de RAM, 120 GB de HD e tela (touch, obviamente) de 9 polegadas. Nada mau!
De acordo com o site UMPCPortal , o Lbook T9 seria equipado com uma tela multi-toque de 8.9 polegadas, um processador Intel Atom Z530 (série de baixo consumo) de 1.6 GHz, 2 GB de RAM e HD de 120 GB, tudo isso em um gabinete com apenas 12 mm de espessura e pesando 670 gramas. A autonomia de bateria, segundo o fabricante, é de 4 horas e o sistema operacional será o Windows 7.
Mas o mais interessante é o preço, estimado entre US$ 350 e US$ 375. Para se ter uma idéia o Crunchpad, o tablet barato para acesso à web idealizado pelo blogueiro Michael Arrington, do TechCrunch, terá um preço estimado em US$ 300. Mas apesar da tela maior (12 polegadas) ele tem menos RAM, não tem HD e traz um sistema operacional limitado, voltado apenas ao acesso à web e nada mais.
O Lbook T9 deve chegar às lojas, inicialmente na Rússia, em março de 2010. Embora não haja informação sobre seu lançamento no Brasil, a Geek estima que, incluídas margens de lucro e impostos, o aparelho possa custar entre R$ 1.200 e R$ 1.600 para o consumidor final.
www.geek.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

E-readers vão revolucionar mundo editorial





Reuters
E-readers vão revolucionar mundo editorial
Homem usa Kindle em metrô de NY: mundo editorial enfrenta fortes quedas de receita devido à concorrência com a distribuição gratuita de conteúdo digital.

domingo, 4 de outubro de 2009

“Desintermediação” na relação forma-conteúdo como fator de inovação e risco na nova economia

sábado, 3 de outubro de 2009

Universidades paulistas lançam portal de e-books

23/8/2007
Por Thiago Romero Agência FAPESP

O Consórcio Cruesp Bibliotecas, mantido pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo e que reúne os gerenciadores dos três sistemas de bibliotecas, da Universidade de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista e da Universidade Estadual de Campinas, lançou, nesta quarta-feira (22/8), em cerimônia no auditório da Biblioteca Central da Unicamp, o Portal E-books.

A plataforma estréia com um acervo de 188 mil livros eletrônicos adquiridos com apoio da FAPESP no âmbito do programa FAP-Livros. Calcula-se que cerca de 250 mil usuários das três instituições de ensino e pesquisa, entre docentes, pesquisadores, alunos e funcionários, serão beneficiados.

As obras estão divididas em sete coleções e englobam todas as áreas do conhecimento, desde física, química e biologia até medicina, educação, música ou administração, passando pelas engenharias e ciências ambientais e sociais. O acervo inclui ainda obras raras da coleção Eighteenth Century Collections Online, que conta com títulos do século 18 da Biblioteca Britânica, incluindo mapas e manuscritos.

"O acesso aos e-books é restrito aos usuários de qualquer unidade em todos os campi das três universidades, mas pesquisadores de todo o país também podem se dirigir até os terminais cadastrados para consultar as obras, da mesma forma que em uma biblioteca não-eletrônica", disse Adriana Ferrari, diretora técnica do Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) da USP, que abriga coleções de 42 unidades de ensino da universidade, à Agência FAPESP.

Apenas pesquisadores das três universidades poderão consultar os conteúdos a partir de computadores em suas residências por meio de rede VPN, que permite acesso livre de qualquer ponto do país a usuários cadastrados. O portal disponibiliza a consulta livre dos textos, mas não é permitida a cópia completa da obra, por conta dos direitos autorais dos autores.
"Ao se cadastrar no sistema, o usuário pode salvar partes da obra para imprimir cópias ou ler na tela do computador. Isso segue os padrões das bibliotecas convencionais uma vez que, em tese, não é permitido por lei pegar um livro na estante de uma biblioteca e fotocopiá-lo integralmente", explicou Adriana.
Os livros eletrônicos podem ser encontrados por meio dos catálogos de cada editora do portal, ou por meio do Unibibliweb, interface de busca unificada que proporciona o acesso simultâneo aos três bancos de dados bibliográficos (Dedalus/USP, Acervus/Unicamp e Athena/Unesp) e que inclui periódicos científicos e teses e dissertações digitais. Os títulos são encontrados em português, espanhol ou inglês.

Entre as vantagens da consulta virtual em relação ao acervo das bibliotecas convencionais estão a possibilidade de acesso simultâneo a um mesmo livro por diferentes alunos, a busca integrada nos três sistemas de bibliotecas e o fato de a obra poder ser consultada de qualquer computador instalado nas instituições.

"Por mais prazerosa que seja a consulta de um livro na biblioteca, na era digital as pessoas estão cada vez mais em busca de dados bibliográficos para seus estudos por meio de um computador, seja na internet ou em acervos particulares. Com os e-books, os usuários terão acesso aos livros 24 horas por dia e sem fila de espera, permitindo que as consultas instantâneas dêem mais agilidade aos projetos de pesquisa", destacou Adriana.

Mais informações: Portal dos Sistemas de Bibliotecas das Universidades Estaduais Paulistas

Para atrair leitores, livro híbrido vem com baterias e vídeo

Por mais de 500 anos o livro foi notavelmente uma entidade estável: fileiras de palavras conectadas coerentemente, impressas em papel e limitada pelas dobras.

NYT
Obra de Richard Doetsch, "Embassy", com complementos em vídeos
Mas na era do iPhone, Kindle e YouTube, a noção de livro está se tornando cada vez mais flexível conforme editoras misturam características de texto, vídeo e web em uma disputa para manter os leitores  interessados nessa forma arcaica de entretenimento.

Nesta quinta-feira, por exemplo, a Simon & Schuster, editora de Ernest Hemingway e Stephen King, está trabalhando com uma parceria multimídia para introduzir quatro novos lançamentos chamados “vooks” (book, de livro, e v, de vídeo), que intercala vídeos ao longo de um texto eletrônico que pode ser lido – e visto – online ou em um iPhone ou iPod Touch.

E, no começo de setembro, Anthony E. Zuiker, criador da série de televisão “CSI”, divulgou o “Level 26: Dark Origins”, um romance – publicado nas versões em papel, e-book (livro eletrônico) e áudio – na qual os leitores são convidados a entrar em um website a cada cinco capítulos para assistir vídeos curtos que representam a parte lida.

Algumas editoras dizem que este tipo de multimídia híbrida é necessário para atrair leitores modernos que desejam algo diferente. Mas especialistas em leitura questionam se o fato de perder tempo com os parâmetros dos livros não acabam degradando o ato de ler.

“Não há dúvida de que essa nova mídia será magnífica para envolver e atrair o leitor”, disse Maryanne Wolf, professora de desenvolvimento da criança na Tufts University e autora de “Proust and the Squid: The Story and Science of The Reading Brain”. Mas, acrescentou, “você ainda consegue ler Henry James ou George Eliot? Você tem paciência?”

A forma mais óbvia com a qual a tecnologia modificou o mundo da literatura foi o livro eletrônico. No último ano, estruturas como o “Kindle and Sony´s Reader” da Amazon ganhou popularidade. Mas as edições digitais exibidas neles permanecem em sua maioria fiéis à ideia tradicional de livro, usando palavras – e imagens ocasionais – para contar uma história ou explicar um assunto.

Os novos híbridos oferecem muito mais. Em um dos vooks da Simon & Schuster, um título sobre dieta e condição física, os leitores podem clicar em vídeos que mostram como realizar os exercícios. Um livro de beleza contém vídeos que mostram como fazer misturas caseiras para cuidar da pele.

Não só os “Como fazer” que estão se tornando obras em movimento. A Simon & Schuster também está lançando dois romances digitais combinando texto com vídeos de um minuto ou 90 segundos que complementam – e, em alguns casos, prosseguem – a narrativa da história.

Em “Embassy”, um suspense curto sobre o sequestro escrito por Richard Doetsch, um vídeo parecido com um noticiário revela que a vítima é o filho do prefeito, substituindo uma parte do texto original de Doetsch.
“Todo mundo está tentando pensar sobre o quanto os livros e a informação serão colocadas de forma melhor no século 21”, disse Judith Curr, editora da Atria Books, impressão da Simon & Schuster que está lançando edições eletrônicas em parceria com a Vook, empresa de multimídia. Ela acrescentou: “você não pode mais simplesmente ser linear com seu texto”.

Em alguns casos, tecnologias de rede social permitem conversas entre os leitores que irão influenciar como os livros são escritos.

A divisão de crianças da HarperCollins recentemente lançou a primeira série de mistério infanto-juvenil chamada “The Amanda Project”, e convidou leitores a discutir pistas e personagens em seu website. Conforme a série continua, alguns dos comentários dos leitores podem ser incorporados a personagens menos importantes ou em tramas menores.

Alguns autores acreditam que as novas tecnologias podem enriquecer os livros. O diretor da Biblioteca da Universidade de Harvard, Robert Darnton, irá incluir em sua história sobre as músicas de rua do século 18 na França links para gravações das melodias verdadeiras.

Mas Darnton, autor de “The Case for Books: Past, Present and Future” (O processo dos livros: passado, presente e futuro, em tradução livre) advertiu que a própria leitura estaria mudando, e não necessariamente para menor. “Eu acho que já podemos ver o suficiente para nos preocuparmos com a perda de certo tipo de leitura contínua, disse ele.

Doetsch, autor de “Embassy”, disse que novas edições não deveriam substituir o livro tradicional. Ele disse estar escrevendo um romance “The Thirteenth Hour”, que ele pensa ser longo demais para prestar-se ao formato com vídeo. As novas edições, disse ele, são “como romances mergulhando e saindo de uma piscina de movimentos e voltando a ela de tempos em tempos”.

Alguns autores zombam a ideia de misturar os dois meios. “Como escritor, eu nunca, de maneira alguma” permitiria que vídeos substituíssem a prosa, disse Walter Mosley, autor de “O Diabo Veste Azul” e outros romances.

“Ler é uma das poucas experiências que temos fora das relações nas quais nossas habilidades cognitivas crescem”, disse Mosley. “E, na verdade, nossas habilidades retrocedem quando estamos assistindo televisão ou mexendo no computador”.

Por MOTOKO RICH

Fonte: IG 

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ebook Reader: COOLER

COOL-ER e-book reader
Fábio Bracht
Com a popularidade do leitor de e-books Amazon Kindle, é natural que outras empresas busquem uma fatia deste mercado. É o que está fazendo a novata Interead, com seu COOL-ER.

O dispositivo é descrito por ela como "o momento iPod que os e-readers estavam esperando", em alusão ao momento em que o iPod foi lançado e redefiniu o mercado de players de MP3. Não apenas a descrição traz a referência do produto Apple, mas também o design, que lembra muito o modelo Nano do iPod.

Em comparação com o Kindle, o COOL-ER é menor e não possui funcionalidades como narração de texto, teclado para anotações ou wi-fi (os e-books são carregados no papelho via USB ou cartões de memória), porém, é mais barato -- U$250, contra U360 do Kindle mais barato -- e tem oito opções de cores.

Estará à venda a partir do fim deste mês de maio, em seu site oficial.

Onyx International Boox ebook reader

Onyx International Boox ebook reader

Onyx International is going to present in the CeBit it’s Boox ebook reader Onyx Boox, competing with Amazon’s Kindle 2. The Boox has a 6-inch, 8-inch or 9.7-inch E-Link Vizplex EPD touchscreen display with 16-level grayscale, Powered by a 400MHz processor or above.

The Boox also has 128MB RAM and 512MB flash memory, USB 2.0 port, a SD/MMC card slot with SDIO/SDHC support and a 2.5mm headphone jack. Onyx’s Boox has an integrated 1600mAh rechargeable Li-ion battery. Users can get the optional WiFi, CDMA, 3G, GPRS support. Format supported include PDF, TXT, HTML, MOBIPOCKET, EPUB, CHM, PDB, JPG, PNG, GIF, BMP, TIFF, MP3, WAV.

It also boasts of text to speech which certainly narrows the gap between its features and the Kindle 2 and is definitely more than what we can say about the NUUT2. No pricing and availability info yet announced.

Kindle, o e-book reader da Amazon, é um avanço

28 de novembro de 2007, 15:39

A biblioteca de bolso finalmente chegou. Se fizer sucesso, o formato proprietário da Amazon vai abrir caminho para soluções abertas. E que fantástico impulso à educacão seria!

Por Gilberto Alves Jr.
kindle-aparelho_02.jpg

Na minha opinião, embora seja um aparelho muito legal, o iPhone não revolucionou nada. Mas o Kindle, o aparelho de leitura de livros que a Amazon lançou é realmente uma revolução.

Não, não é uma evolução, é uma revolução mesmo. Uma alteração brusca e significativa na maneira das pessoas se relacionarem com sua leitura.

Acontece que ler no computador sempre foi e continua sendo uma experiência sofrível - apesar de todos os esforços da comunidade de design e dos novos monitores. Mesmo com o laptop, que comparado ao livro é e sempre será um trambolho (porque nós queremos trabalhar em telas grandes), a falta de mobilidade do meio digital ainda é um tremendo desconforto.

Eu gosto de ler na rua, às vezes andando, no ônibus, no avião, no carro… Não há nada mais gostoso do que ler um bom livro deitado numa rede numa tarde de domingo, vendo a luz de uma fina garoa caindo. Isso, até o Kindle (e outros dispositivos similares, como o Sony Reader), só era possível com um livro.

Mas vai substituir o livro?

O Kindle é um importante passo no sentido de substituir o livro, mas está longe de ser o aparelho definitivo. Há diferenças muito claras de formato entre um livro ilustrado infantil e um romance ou uma enciclopédia.

O Kindle ainda não suporta a diversidade de formatos de conteúdo que o livro suporta. Além disso, enquanto não podermos interagir com o conteúdo, como podemos fazer rabiscando um livro, esses aparelhos serão meros quebra-galhos.

Wireless grátis e o mundo nas suas mãos

O mais legal do Kindle é a maneira que os dados são transferidos. Nada de iTunes. Nada de Windows ou Mac. Nada de computador. Nada de conexões, fios, drives… É mais uma prova de que uma das regras da web 2.0 é realmente importante: software acima de um único dispositivo. No Kindle, a Amazon paga uma conexão como a de um celular para o usuário comprar livros e baixar blogs e a wikipédia.

Caem no mesmo erro do iPhone

Imagino que numa sociedade diferente da nossa - e principalmente, da estadunidense - esse seria um dispositivo fundamental para a democratização da informação de maneira sustentável. O papel não deixaria de existir, mas seu uso seria drasticamente reduzido.

No entanto, o Kindle foi feito por uma empresa cujo objetivo é lucrar e por isso, assim como o iPhone, é uma plataforma fechada para garantir o controle da empresa sobre o aparelho e a maneira como ele media a relação entre o usuário e o conteúdo.

Como disse Joe Esposito, “Negócios não são feitos para tornar as pessoas felizes. Negócios são feitos para tornar o capital feliz.

É por isso que a Apple tem um formato proprietário para o iPod e é por isso que a Amazon está tentando trancar os usuários no seu ecosistema”.

Se o Kindle for realmente um sucesso, não precisaremos esperar muito até que alguma empresa lance um aparelho para competir de maneira aberta. Aí já conhecemos a história - quem ganhou, em número de vendas, a briga entre Mac e PC?

A abordagem da Amazon em relação ao Kindle é tão fechada que eles não estão seguindo os padrões da indústria para e-books; em vez disso, usam seu próprio formato proprietário.

Poderia ser muito útil para a formação cultural do povo.

Um aparelho como este com uma tecnologia aberta, com a rede wireless sendo provida pelo Estado e uma biblioteca gigantesca e gratuita seria uma verdadeira revolução na educação de qualquer país, principalmente no Brasil, onde se lê tão pouco. Talvez seria até melhor que o laptop de 100 dólares.

Não é preciso ser comunista para pensar assim: isso seria incrivelmente benéfico também para o mercado, pois o acesso livre à cultura, além de ser um direito do cidadão, elevaria a qualificação dos profissionais.

Mas de qualquer maneira a inovação tecnológica é sempre muito interessante e essa em especial é muito bem-vinda! [Webinsider]
.

Sobre o autor

Gilberto Alves Jr.Gilberto Jr (gilbertojr@gmail.com) é sócio da Amanaiê - startup com foco em OpenSocial - e mantém um blog sobre Web 2.0.

Sites para fazer download de ebooks

AVAXHOME
Site russo com milhares de ebooks sobre diversos temas
http://www.avaxhome.ws/

Ebooks Grátis
http://ebooksgratis.com.br/


Asus to Shake Up the World of Ebook Readers


asus-eee-reader
By Alex Pell:

The world of ebooks is about to start a new chapter with the arrival of the cheapest digital reader on the market. Asus, one of the world’s biggest consumer electronics businesses, confirmed last week that it is planning to shake up the market in the same way it did when it launched the first netbook — the low-cost alternative to the laptop.

Asus claims its ebook reader will be cleverer and more versatile than the current crop available from companies such as Sony and Amazon. It aims to unveil the device before the end of the year, according to Jerry Shen, the company’s president — and it may not be just one device, either.
The company is looking at a budget and a premium version, according to a spokesman for Asus in the UK. Details are scarce but the more expensive device is expected to follow closely a prototype dreamt up by the firm’s research and development team earlier this year.

Unlike current ebook readers, which take the form of a single flat screen, the Asus device has a hinged spine, like a printed book. This, in theory, enables its owner to read an ebook much like a normal book, using the touchscreen to “turn” the pages from one screen to the next. It also gives the user the option of seeing the text on one screen while browsing a web page on the other. One of the screens could also act as a virtual keypad for the device to be used like a laptop. Whereas current ebook readers have monochrome screens, the Asus would be full colour. The maker says it may also feature “speakers, a webcam and a mic for Skype”, allowing cheap phone calls over the internet.

Such features would move the device squarely into laptop territory. “Our ethos is innovation — as our brand is less well known, we have to run faster than the competition to develop new types of products,” said Asus. “Any such product — including an ereader — has to have the right combination of functionality and price. No one is going to buy one for £1,000.”

The budget version of the Asus ereader will be more in keeping with the Taiwanese company’s reputation for producing cut-price gadgets. Dubbed the Eee Reader, after Asus’s cheap-as-chips Eee PC netbook range, it is likely to take on the competition on price rather than features. The cheapest rival on the market is the Cool-er, which costs £189. Asus is thought to be aiming nearer the £100 mark.

Typically about the size of a standard paperback, ebook readers are able to store hundreds of digital books and convey the appearance of paper far better than a laptop screen does. The ability of some newer devices to access the internet and download digital versions of newspapers and magazines has widened their appeal beyond tech-savvy early adopters and towards the mainstream.

So far, the more sophisticated devices have taken some time to reach Britain. Amazon’s Kindle and the Sony Daily Edition, for example, both of which contain a 3G mobile-phone Sim card, are on sale in the US but not here. That is about to change. Irex is about to release a 3G ereader, currently known as the DR 800, in America. Both that and the Kindle are expected to go on sale in Britain in the next few months.

The arrival of a new rival from Asus could give the industry a much-needed shot in arm: to date fewer than 80,000 ereader devices have been sold in the UK, according to GfK, the retail analyst.
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[From http://technology.timesonline.co.uk/tol/news/tech_and_web/article6822723.ece]