quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Kindle da Amazon com tela maior ganha versão internacional

Kate Holton

A Amazon.com vai vender uma versão de tela maior de seu aparelho leitor de livros eletrônicos para mais de 100 países, por US$ 489, depois de lançar a versão internacional do modelo básico do produto em outubro do ano passado.

Kindle DX tem tela de 9,7 polegadas e acesso à web 3G
Kindle DX tem tela de 9,7 polegadas e acesso à web 3G

O novo Kindle DX, que possui tela de 9 polegadas, está disponível para pré-encomendas a partir desta quarta-feira no site da Amazon.com e as entregas devem iniciar a partir de 19 de janeiro.

O Kindle DX conta com tela de 9,7 polegadas e área total de tela cerca de 2,5 vezes superior à do Kindle original, de 6 polegadas. O aparelho sem fio com acesso à internet wireless e 3G inclui um leitor para documentos em PDF e capacidade de armazenagem para até 3,5 mil livros, periódicos ou documentos.

Os analistas não se deixaram convencer imediatamente pelo aparelho quando o Kindle de maior porte foi lançado, alegando que anteriormente os consumidores vinham demonstrando preferência por aparelhos cada vez menores e preocupação com a possibilidade de que o preço pudesse afastar muitos interessados, em meio à crise econômica.

Mas a Amazon, que não fornece detalhes sobre as vendas do aparelho, diz que o Kindle DX foi projetado de forma a facilitar a leitura de livros escolares e jornais, que muitas vezes precisam de mais espaço para exibirem seu conteúdo adequadamente. O aparelho também permite que as pessoas leiam documentos pessoais e é alardeado como forma de profissionais de negócios e outros usuários escaparem da necessidade de carregar com eles uma série de papeis soltos.

"Em base mundial, os consumidores amam o modelo com tela de seis polegadas, e sabemos que nos Estados Unidos os consumidores amam o Kindle DX, com tela de 9,7 polegadas", disse Ian Freed, vice-presidente da Amazon Kindle, em entrevista telefônica à Reuters.

Os leitores eletrônicos, fabricados por número cada vez maior de empresas, permitem que os usuários leiam conteúdo em um aparelho do tamanho de um livro de bolso, que baixa conteúdo digitalmente. A Amazon anunciou em dezembro que o Kindle tinha se tornado o presente mais comprado na história da empresa.

Reuters

Fonte: Terra

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O que você vai ler quando crescer?

 :: Por Eduardo Prado*
 Convergência Digital


Estatísticas publicadas recentemente pela Associação de Jornais da América mostram que as vendas impressas caíram 29,7% nos primeiros meses de 2009 (para 5,9 BUS$), enquanto as vendas online bateram um recorde de queda de 13,4% (para 696,3 MUS$). No 1º trimestre de 2009, as vendas totais de publicidade em jornais caíram para um valor nunca alcançado de 28,28%, representando uma perda de mais de 2,6 BUS$ em vendas de publicidade comparada anão a ano (ver e Newspaper Revenue: Down to The Wire, Dailywireless, 02.jun.2009).

Uma avalanche gigantesca de novas tecnologias e inovações de mídias sociais estão transformando o mundo. Estas mudanças estão afetando o comportamento das pessoas e das empresas. A convergência de mídias está em todos lugar!

Mais de um milhão de livros são publicados todos os anos. O scanner do Google Books Search pode digitalizar 1.000 páginas a cada hora. O Google continua inovando nesta área … ele planeja lançar uma book store eletrônica online, que estará disponível em qualquer dispositivo com um browser Web (ver Google Launching E-Book Store, Dailywireless, 15.out.2009).

Em termos de jornais, a circulação de jornais nos EUA caiu sete milhões nos últimos 07 anos mas em compensação nos últimos 05 anos o número de leitores únicos de jornais online passou de 30 milhões. Veja nestas referências do Dailywireless com a banda está tocando neste setor (The Ides of Newspapers, 17.mar.2009 e Newspaper Revenue: Down to The Wire, 02.jun.2009).

A propaganda tradicional declinou em jornais (18,7%), na televisão (10,1%), no rádio (11,7%) e revistas (14,8%) mas cresceu rapidamente no telefone móvel (18,1%) e na Internet (9,2%). 47% dos telespectadores de TV dizem que pagariam por uma programação com menos publicidade!

Um número maior de vídeos foi veiculado no You Tube nos últimos dois meses do que todo o que já foi veiculado pelas três maiores cadeias de TV americanas (ABC News, NBC e CBS News) desde 1948 (ano em que a ABC News começou a operar). New times, new medias. Na matéria Televisão do Brasil ... Você quer continuar "olhando pro seu umbigo" ou "dar um tiro no seu pé"? (Teleco, 10.nov.2008) tratamos do interesse das TVs a Cabo dos EUA na busca de novas oportunidades no nicho tecnologia sem fio.

O Wikipedia foi lançado em 2001. Ele agora possui já mais de três milhões de matérias em mais e 18 milhões de páginas e em mais de 40 línguas. A Dell teve uma receita adicional de 3 MUS$ de pedidos que foram efetuados via Twitter desde 2007. Em FEV.2008 John McCain arrecadou 11 MUS$ para sua campanha Presidencial.

Neste mesmo mês, Barack Obama não atendeu os tradicionais captadores de fundos para campanha. Ao invés disto, Obama alavancou 55 MUS$ em redes sociais online no prazo de 29 dias. Temos presenciado um forte interesse dos políticos brasileiros na eleição "digital" de 2010.

Como vimos acima o mundo passa por uma grande transformação em termos de convergência.Recentemente uma nova mídia tem dado muito o que falar: é o caso do e-Book (ou e-Reader). Este mercado começou com o Kindle da Amazon Books e está evoluindo muito rapidamente.

Forrester Research publicou um relatório em JUN.2008 "How Big is the e-Reader Opportunity" prevendo uma explosão do mercado de e-Reader em 05 anos (ver Report: EReader and EBook Market Ready for Growth, Read Write Web, 01.jun.2009). Um novo relatório de AGO.2009 do mesmo Forrester mostra que a consciência da existência do e-Reader está em alta com 37% dos consumidores americanos - eles afirmam que já tinham ouvido sobre o dispositivo e-Book. Este número era 17% no ano passado. No mesmo período, o número de consumidores  pesquisados que possuem e-Book pulou de 0,6% para 1,5% e o número daqueles que planejam comprar e-Book passou de 2% para 6%. O Forrester estima que o número de e-Readers vendidos vai evoluir de 3 milhões em 2009, para 13 milhões em 2013 (ver As the EBook Market Matures, Amazon Will Face Stiff Competition, The New York Times, 03.aug.2009). Achamos que este mercado vai crescer mais rápido que o Forrester!

Um fato é o seguinte: o e-Book está dando muito o que falar! Tem gente dizendo que ele será utilizado em universidades de países emergentes como China e Índia (ver E-Readers: The Fun Is Just Starting, Seeking Alpha, 02.jun.2009). Tem gente dizendo que a fraqueza do Kindle da Amazon Books é não permitir o compartilhamento de livros e que seus competidores vão explorar esta "brecha" (ver Next Up for E-book Readers: Social Networking, Online Sharing, Wired Magazine, 01. jun.2009). Ou até mesmo como diz o nosso "mago" Paulo Coelho, "Quem não adotar o e-Book vai ficar tão antigo quanto monge medieval "  (ver O último livro que você vai comprar, Revista Época, 10. out.2009).

Já "farejando" a chegada de competidores no seu filão de negócio, a Amazon Books lançou recentemente uma versão internacional do Kindle e deu um desconto de 35% no seu produto levando o preço do mesmo para US$ 259,00 nos EUA (ver referências do Dailywireless: e-Book: Kindle Gets Competiton, 19. may. 2009 e e-Book: Kindle Now 35% of Amazon Book Sales, 16. jun.2009).

Para o mercado internacional a Amazon Books definiu um preço de US$ 279,00. A Amazon Books está ofertando títulos Best Sellers por US$ 9,99. Uma boa pechincha, não? A Amazon Books também está ampliando seu "leque" de atuação. Lançou em Maio de 2009 uma versão maior que é mais adequada para jornais e revistas: Large Format Kindle: This Week?, Dailywireless, 04. may.2009).

Prenunciando um bom nicho de oportunidades de negócios, os competidores da Amazon Books não estão "dormindo em berço esplêndido". Veja aqui alguns movimentos deles:

[a] Sony: este 'peso-pesado' da indústria eletroeletrônica anunciou parceria com o Google (Vixe Maria!)  para utilizar o seu e-Reader Sony Reader Digital Book para disponibilizar 500 milhões de títulos do Google Books. Os usuários estarão aptos a fazer o download grátis dos títulos através da Sony's eBook Store (ver Sony Reader: 500,000 Free Books, Dailywireless, 19.mar.2009). Veja mais aqui sobre novos e-Readers da Sony (ver New Sony E-Readers, Dailywireless, 05.aug.2009;

[b] o Google é o Google e ... não vai dar trégua para a Amazon Books neste segmento embora o Kindle tenha sido o 1º e-Book no mundo. Segundo matéria do jornal The New York Times (ver Preparing to Sell E-Books, Google Takes on Amazon, NYT, 31.may.2009 [sob registro gratis]), o Google está trabalhando em um "ecossistema de livro digital" - justiça seja feita, o Google foi o 1º a investir em livros digitais no mundo  através do seu Google Books e no meio do caminho foi "atropelado" pelo Kindle - que permite aos autores fazerem parcerias com o Google para liberar seus trabalhos em diversas plataformas digitais (ver Shootout: Google Vrs Kindle, Dailywireless, 01.jun.2009);

[c] a Amazon Books que já está sentido o Google "baforando no seu cangote", reage contra ele na Justiça Federal americana para impedir o seu acordo de 125 MUS$ com os autores de livros permitindo que o Google "escaneie" as páginas dos seus livros (ver E-Book Clash of Giants: Amazon Vs Google, Dailywireless, 03.set.2009);

[d] a Editora Simon & Schuster também gostou da "festa" embora não tenha anunciado parceria com nenhum fabricante de e-Reader. A Simon & Schuster vai disponibilizar o conteúdo de 5.000 livros para o site Scribd. O conteúdo armazenado no site Scribd pode ser lido em um computador e também é permitido fazer o download em PDF para ser impresso e lido. O Scribd pretende também lançar em breve uma aplicação para o aparelho iPhone (ver Simon & Schuster to Scribd, Dailywireless, 12.jun.2009);

[e] o maior vendedor de livros do planeta - a Barnes & Noble - resolveu aderir também a este grande negócio. A B&N anunciou que permitirá os clientes comprarem e-Books e lê-los através de uma grande variedade de plataformas, incluindo iPhone, BlackBerry, e a maioria dos computadores Windows e Macintosh. Uau, arrebentou! Da mesma forma que a Amazon Books, a B&N, vai ofertar seus bestsellers pela bagatela de US$ 9,99. A B&N que disponibilizar mais de um milhão de títulos neste novo formato digital. Coisa de gente grande, né? O e-Reader da B&N é disponibilizado pela Plastic Logic. A grande telco americana AT&T já anunciou que vai ofertar conectividade 3G para o Plastic Logic no próximo ano. Olhe aqui um novo nicho de negócio: a combinação de e-Book e telco móvel. Think about that grandes planejadores. Recentemente a Barnes & Noble anunciou um novo e-Reader do fabricante IREX: B&N's New e-Book?, Dailywireless, 14.oct.2009;

[f] recentemente apareceu um outro fabricante de e-Reader no cenário mundial. Trata-se da IREX (como vimos no item anterior) que possui parceria com a Barnes & Noble, Best Buy, Qualcomm and Verizon Wireless (ver IREX: World E-Book?, Dailywireless, 23.sep.2009);

[g] tem mais gente grande por aqui: agora é a vez da Apple que busca espaço no segmento de jornais e revistas através do seu novo Tablet. Vamos aguardar e ver como vai ser a evolução da Apple neste interessante segmento  (ver Apple Tablet Confronts Publishers, Dailywireless, 02.oct.2009).

Finalmente, em termos de América Latina, já temos um importante   player em parceria com a Amazon Books para utilizar o Kindle. Trata-se de ninguém mais do que o jornal O Globo (O Globo é o primeiro jornal da América do Sul a ser lido no Kindle, O Globo, 08.out.2009).

Já estou começando a concordar com o nosso "mago" Paulo Coelho: "Quem não adotar e-Book vai ficar tão antigo quanto monge medieval". 

E-book da Sony pode atrasar por demanda acima do esperado

A Sony anunciou no final da tarde desta quarta-feira que a demanda inicial para a mais recente versão de seu aparelho de leitura digital foi maior que a esperada e que atrasos na entrega podem ocorrer.

 Um porta-voz da Sony divulgou que o aparelho da Sony, que custa US$ 399 e é chamado de Daily Edition, será distribuído com base em critério de ordem de encomenda. "O número de pessoas que se cadastraram para serem informadas sobre a disponibilidade do Daily superou nossas expectativas nos últimos meses e esperamos alta demanda agora que ele está disponível", disse Kyle Austin em email enviado à Reuters.

Um aviso no site www.sonystyle.com afirma que as pré-encomendas começam a ser despachadas entre 18 de dezembro e 8 de janeiro, sem garantia de data de entrega. O Daily Edition, primeiro leitor digital da Sony com recursos de comunicação sem fio, foi lançado em agosto como um concorrente do Kindle, da Amazon.com, considerado líder do segmento por analistas.

Especialistas da indústria acreditam que aparelhos de leitura como os distribuídos por Amazon, Sony e concorrentes como a rede de livrarias Barnes & Noble estarão entre as categorias de produtos mais vendidos durante a temporada de compras de fim de ano.

 Fonte: Terra


Primeiro leitor digital brasileiro chega ao mercado

O primeiro leitor digital brasileiro já está disponível para o consumidor. O Cooler GatoSabido entrou em pré-venda nesta semana pelo site da fabricante, no endereço www.gatosabido.com.br. O aparelho tem tela de 6 polegadas, peso de apenas de 178g, capacidade de armazenamento para até 5 mil livros e também reproduz arquivos MP3. O preço de lançamento é de R$ 750.

 A livraria virtual da fabricante, a eBookStore GatoSabido, inicia suas atividades no próximo dia 15 de dezembro com 400 títulos em português. Através de um contrato com a livraria virtual COOL-ER, uma das maiores da Inglaterra, a loja brasileira irá disponibilizar também mais de 100 mil títulos de editoras internacionais.

Disponível em diversas cores, o aparelho brasileiro usa tecnologia E-Ink, idêntica ao papel, que possibilita uma tela de fácil leitura, mesmo com a luz direta do sol. O Cooler é compatível com sistemas Windows e Mac, tem uma bateria com duração de 8 mil viradas de páginas e aceita arquivos nos formatos PDF, EPUB, FB2, RTF, TXT, HTML, PRC e JPG.

Fonte: Terra

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tela pequena do celular é opção para ler livros eletrônicos

Motoko Rich e Brad Stone

Com o Kindle, da Amazon, os leitores podem carregar centenas de livros em um aparelho menor que a maior parte dos livros de capa dura. Mas para algumas pessoas, isso não é pequeno o bastante. Muita gente que deseja ler livros eletrônicos está descobrindo que é possível fazê-lo com os celulares inteligentes que já levam em seus bolsos. E esses consumidores apreciam a economia de entre US$ 250 e US$ 350 que o recurso propicia, já que ler em seus celulares torna desnecessário que comprem ainda outro aparelho.


"Esses leitores eletrônicos custam muito caro e fazem apenas uma coisa", disse Keishon Tutt, 37, uma farmacêutica do Texas que compra entre 10 e 12 livros ao mês para ler no seu Apple iPhone. "Prefiro ter um dispositivo multifuncional. Posso assistir a filmes e ouvir minhas canções em um mesmo aparelho".

Ao longo dos últimos oito meses, a Amazon, a cadeia de livrarias Barnes & Noble e diversas empresas menores lançaram software que permite a leitura de livros eletrônicos no iPhone e em outros celulares inteligentes. Um em cada cinco novos aplicativos lançados para o iPhone no mês passado era um livro, de acordo com a Flurry, uma empresa de pesquisa que acompanha as tendências na comunicação móvel.

Toda essa atividade suscita uma questão: o futuro da leitura de livros dependerá de aparelhos de uso exclusivo, como o Kindle, ou de aparelhos mais versáteis, como os celulares inteligentes? Até o momento, o software de leitura para celulares não parece ter influenciado negativamente a demanda pelos leitores eletrônicos de função única. De acordo com o Codex Group, consultoria que atende ao setor editorial, cerca de 1,7 milhão de pessoas já têm leitores eletrônicos nos Estados Unidos, e o número pode subir a quatro milhões ao final da temporada de festas deste ano.

Mas já existem 84 milhões de celulares inteligentes capazes de executar aplicativos de leitura eletrônica, apenas nos Estados Unidos, de acordo com o grupo de pesquisa IDC. A Apple vendeu mais de 50 milhões de iPhones e de iPods Touch, dois aparelhos capazes de executar software de leitura eletrônica.

A Apple mesma não considera que o iPhone venha a ser o aparelho definitivo para leitura eletrônica. No ano que vem, ela pode movimentar ainda mais o mercado de livros eletrônicos caso cumpra as expectativas e lance um computador tablet - um aparelho maior que um celular e que provavelmente contará com software de leitura eletrônica, bem como outros programas desenvolvidos inicialmente para o iPhone.

No passado, as pessoas costumavam resmungar diante da ideia de ler um livro na tela de 3,5 polegadas de um celular. Mas para muitos leitores, a conveniência básica que esse método de leitura oferece supera quaisquer outras dificuldades.

"O iPod Touch está sempre à mão", diz Shanon Stacey, que escreveu diversos livros de literatura romântica distribuídos em formato eletrônico. "E serve como minha agenda e para tudo mais que preciso, além de permitir que eu sempre tenha meus livros à mão". Stacey, que também tem um Sony Reader de modelo mais antigo, diz que até o momento adquiriu duas vezes mais livros para o iPod Touch do que para o Sony Reader.

Embora o Kindle, o Reader e o Nook, o leitor eletrônico da Barnes & Noble que chegará ao mercado no final deste mês, ofereçam telas que usam pouca energia e ficam próximas em tamanho à página de um livro de bolso, eles apresentam recursos relativamente limitados, tais como telas de leitura monocromáticas e acesso apenas parcial à internet - e não em todos os casos.

Ian Freed, vice-presidente da divisão Kindle da Amazon, disse que os clientes continuavam a comprar mais livros para ler no Kindle do que no aplicativo Amazon para o iPhone, ainda que não revelasse números. A Amazon está trabalhando em software de leitura para o BlackBerry e para computadores Macintosh; ela introduziu software de leitura eletrônica para computadores acionados pelo sistema operacional Microsoft Windows recentemente.

"Ler em uma tela pequena é uma experiência surpreendentemente agradável", disse Josh Koppel, fundador da ScrollMotion, uma empresa de Nova York que oferece 25 mil livros eletrônicos na Apple App Store e tem mais de 200 mil cópias vendidas. Empresas como a ScrollMotion e a BeamItDown vendem livros em forma de aplicativos individuais, de modo que romances como Crepúsculo, de Stephanie Meyer, são oferecidos diretamente na App Store. A Amazon e a Barnes & Noble distribuem gratuitamente o software de leitura eletrônica, em lugar disso; os consumidores adquirem os livros propriamente ditos, usando os navegadores de web de seus computadores ou celulares.

As editoras agora estão correndo para desenvolver novas formas de livros que atendam aos leitores interessados em usar celulares inteligentes para leitura - e esses livros não funcionarão nos aparelhos de leitura eletrônica exclusivos hoje disponíveis. Quando o músico Nick Cave escreveu seu segundo romance, The Death of Bonnie Munro, ele e a Canongate, a editora britânica que lança suas obras, trabalharam com uma companhia multimídia para desenvolver um aplicativo destinado ao iPhone que incorporava não apenas o texto do romance mas também vídeos, canções compostas por Cave e uma versão em áudio lida pelo autor.

"Aquilo que se pode fazer com recursos gráficos e imagens em movimento cria uma série de possibilidades para as editoras, possibilidades antes inexistentes", disse Jamie Byng, da Canongate.

É claro que os leitores eletrônicos como o Kindle e o Nook também evoluirão, mais provavelmente por meio da adoção de telas em cores. Mas enquanto isso, os executivos da Amazon afirmam que são as limitações do Kindle que na verdade o tornam mais atraente para leitura. "O Kindle se destina a pessoas que amam ler", disse Freed, da Amazon. "As pessoas usam celulares para muitas coisas. Mais frequentemente, elas os utilizam para fazer telefonemas. O segundo uso mais comum é o envio de mensagens de texto ou e-mails. E só lá embaixo, nessa lista, está a leitura".

De fato, Sarah Wendell, assistente executiva em Manhattan e responsável por um blog sobre livros românticos, disse que embora já tenha usado seu iPhone para ler durante o almoço ou em pausas para café, continua a usar o Kindle, no trajeto de uma hora entre sua casa em Nova Jersey e o escritório.

Para as sessões mais longas de leitura, ela afirma, o iPhone oferece "uma tela pequena, e meus olhos começariam a doer, mesmo que eu aumentasse a fonte para o tamanho avó ou até bisavó".

Travis Bryant, diretor de produtos digitais da Keen Communications, uma pequena editora em Birmingham, Alabama, disse que consegue ler bastante enquanto espera em filas. Bryant contou que recentemente leu The Shack, um romance alegórico cristão que se tornou sucesso de vendas, bem como The Templar Legacy, um romance histórico de suspense, de Steve Berry, em seu iPhone.

Mas Bryant reconhece que o iPhone, embora conveniente, não serve a todos os propósitos de leitura possíveis. "Tenho um filho de três anos, e ele realmente adora livros", disse Bryant. "Eu me lembro de quando era criança e vasculhava as estantes de meus pais. Caso tudo vá existir apenas no iPhone, ele simplesmente não poderá ter aquela tentação visual. Por isso, mantemos as estantes bem cheias em nossa casa".

Tradução: Paulo Migliacci ME

Fonte: Terra

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Lib2Go is free online converter

Lib2Go is free online converter that allows you to convert various types of documents and ebooks to EPUB (developed by the International Digital Publishing Forum) and LRF (Sony's proprietary BBeB format).
Supported input formats are: DOC, EPUB, FB2, HTML, LIT, LRF, MOBI, ODT, PDF, PRC, RTF, TXT.

Supported output formats are: EPUB and LRF.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Universitários dos EUA ganham 200 leitores digitais Kindle

Distribuição aleatória via expandir uso do leitor no ambiente acadêmico.
Kindle DX tem tela de 9,7 polegadas; modelo vendido no Brasil tem 6.

A loja virtual Amazon doou aleatoriamente mais de 200 leitores digitais Kindle DXC para estudantes universitários dos Estados Unidos, como parte de um programa experimental. Segundo a agência de notícias AP, o objetivo é expandir o uso do eletrônico no ambiente acadêmico. O Kindle DX custa US$ 489 nos EUA e tem tela de 9,7 polegadas, contra o modelo de 6 polegadas vendido no mercado brasileiro.

Foto: AP

Madeline Kraizel, da Case Western Reserve University, foi uma das 40 alunas desta universidade dos EUA que recebeu o Kindle DX. Na foto (tirada em 30 de setembro e divulgada em 13 de outubro), ela aparece em uma aula de química usando o eletrônico. (Foto: AP)

 


Foto: AP

Claire Becerra, aluna de ciências políticas da Arizona State University, também ganhou um Kindle DX para usar no ambiente acadêmico. Imagem foi registrada no dia 6 de outubro e divulgada no dia 13. (Foto: AP)